LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Dou vida a uma parada pintura.
Mudo de paleta e trago cores florais e pingentes das lágrimas
criadas nas covas dos teus olhos de prometidos arraiais.
Nas exuberâncias que nos desunem perpetuarei numa singela
pétala os sorrisos que guardaste para mim.
Todo o quadro é tocado pela mudança de um sentir na moldura
empertigada, pelo consciente desenquadrado.
Olhemos para a tela inconstante do firmamento.
Olha, vês essa enorme obra, que ninguém ousa dizer
que o pintor foi gente!
O que te assusta?
São os infindáveis astros, ou as marés que em ti redopiam,
na cadência do enraivecimento no revés do teu fado?!
Sempre achas que o impossível é mentira?
Vês o azul ali em hipnótica harmonia?
Toca-lhe ao de leve para que ele também sinta que és vida.
Nunca caminhes comigo, quando por dentro caminhas só.
Cultiva a abrangência dos sonhos, que para nós a terra faz
sementeira em plangente toada.
EM - PALAVRAS ESCRITAS, PALAVRAS PINTADAS - ANTÓNIO CAPELLA - IN-FINITA
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