Nas esferas de teu reflexo
encontrei o desassossego
Luz que dos azulejos deslizou em
meus compassos
Danças de movimento nas ruas
sentir o espasmo
E acordei de sonhos e fantasias
escutando na
Moraria o choro suave das mães
Tamanho enlace entre os
vestígios que já foram em tempos mortos
Porque agora estás na boca de um
mundo que te descobriu
E faz de ti a menina dos meus
olhos
Todos te desejam e És luz de temporal numa candeia
Becos e ruela junto ao fado
Nos rapazes deixas o vestígio do
ciúme
Para voltarem à Graça do teu
encanto
Os carris que deslizam em teus
olhos
Levam os corpos a todos os
segredos
Deitando ao rio pétalas de noites
Que no Terreiro testemunharam
jazz e seus enamoramentos desviam olhares de outros alinhamentos
Na guitarra
faço
meu pranto e bebo o café na rua
das Flores antes da tertúlia
Ah Menina que me fazes rasgar o
destino
Depois só depois
Volto ao Chiado
Vício de minha infância
EM - O PRÉDIO - SUSANA PIRES - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário