LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Levei a carteira prenha
Para a parir aos pedaços
Fui tirando senha a senha
Comprei vestidos, sapatos e laços
Em cada filho que pari
Se foram horas de trabalho
De tudo o que adquiri
Nada vale mais do que eu valho
Agimos por impulsão
Nem tudo o que luz é ouro
Ficamos sem um tostão
Olhando nosso tesouro
Será pudor ou prestígio
Ou ascensão social
Entramos nós em litígio
Com o nosso animal
Produtos e mais produtos
Baixa estima ou depressão
Devemos ser mais astutos
E não perder a razão
Nos saldos somos tentados
A esvaziar a carteira
Mas, estamos a ser roubados
Pela sociedade traiçoeira!
EM - ECOS PORTUGAL - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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