LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Desterritorializar para viver.
Criando novas curvas
do paraíso perdido, agora é para subverter
o jeito apriosionante e suas visões mais turvas.
A começar por essa poesia, poema, esquema de rima.
Deixo a linha adiante ser sem que a de cima
possa des-rimar, ritmar qualquer fonema.
Falhei, e pude deliciosamente me contradizer.
Se o mundo é isso que nos iludimos a acreditar,
eu fico com a arte de perder as horas,
essas mesmas que outrora serviram de desculpa.
Já não quero rimar nas amarras da sintonia.
Revirado está cada passo
e nem passo mais despercebido de mim.
E se nesse outro fim do mundo é para escrever
eu escrevo em mergulho kamikaze profundo.
Ah mas e essa rotina?
Já me sentencia a olhar o relógio.
Relógio é mordaça que limita o meu querer
pego dele e uso em mim essa pilha
de lixo que acumulamos dentro das esquinas de nós.
Até que ela me agarre e amordace,
essa realidade de notícias sufocantes.
Não sou da corte nem tão pouco da torcida
eu sou a palavra aqui dentro vencida.
EM - PALAVRAS NÔMADES - FREDERICO DANTAS VIEIRA - IN-FINITA
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