quarta-feira, 5 de junho de 2019

Ode - ISABEL BASTOS NUNES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Saibam mais da autora neste link
Conheçam a In-Finita neste link

Para onde quer que eu olhe
Já não as vejo agora
Porque as águas as levaram
E a noite as escondeu porque não havia estrelas
E estejam onde estiverem
Tempos houve em que tudo era normal
A erva crescia, as árvores floriam, os pássaros voavam
E eram coisas que a gente via.

E então um triste sentimento
Apoderou-se de mim, porque os montes já não existiam
E os campos secos do vento, nada mais produziam
E a terra e o mar gritavam, ondas e ventos se levantavam
E como se estivessem enfeitiçados, nem sequer ouviam
As canções que o povo cantava para o mar acalmasse,
A terra se lavrasse, as flores crescessem, as árvores
frutassem
E o céu estrelasse.

E foram ouvidos
A natureza voltou, as nuvens se dissiparam, o sol brilhou
E tudo voltou ao normal.
E eu, meditei nas coisas que vi e me enchi de sorrisos,
O dia estava esplendoroso, o céu luzindo
E para onde quer que eu olhasse, a vida estava seguindo.

EM - ENTRE OS POEMAS... AS PALAVRAS - ISABEL BASTOS NUNES - IN-FINITA

1 comentário:

  1. Após uma calamidade , tudo voltou ao normal.A Natureza de agreste, voltou a ser amena , esplendorosa, e com ela a vida voltou a sorrir.Muito lindo este poema.

    ResponderEliminar