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Soneto Inglês alexandrino
Se teu olor vir no tédio que a mim se hospeda,
A saudade amiga vem morar comigo
Atenuando uma aflição que medra
E transforma em mel o travo do castigo.
Não crês se a ti confessar o infausto amigo
Que o fado da tua ausência ao tino enreda
Por termo aos meus ais sob um ermo jazigo,
Rendido ao peso do teu coração de pedra...
O meu penar é grave, igual um sino ao longe
Que tange o cavo réquiem do passamento,
E no passado tangeu o peito do monge
Que casto, enclausurou-se por teu encantamento.
- Então cismo, - por que afinal não me queres?...
- Quiçá ainda exista amor no coração das mulheres
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS III - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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