quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Microns de solidão - MIGUEL CURADO

LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELA IN-FINITA
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não serei vazio de ideias em dia de gritos,
nem ponto interrogativo numa falsa discussão
de propósitos para o tempo,
tu sim,
com a culpa desta noite que não nasce
no esplendor que me mostraste…

sou o que sempre fui, no meio desta repetição
infinda de segundos,
quem observa,
quem trata de que os lamentos fiquem fechados
entre paredes de fortaleza medieval...

por tudo o que o tempo dói a passar,
deve escrever-se para resolver microns de solidão
que fiquem espalhados pelo chão…


EM - ABRIR OS OLHOS ATÉ AO BRANCO - MIGUEL CURADO - IN-FINITA

2 comentários:

  1. Culpa os momentos de indiferença à mulher o que os leva a discutir e a criar solidão por falta de esclarecimento.
    Tem o poema uma certa complexidade!...

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