Mesmo distantes, no tempo e no
espaço
Bem vivas, mantém-se as
memórias de ti
Entretenho o meu rosto nesse
teu regaço
Que só foi meu porque um dia
eu parti
Grito ao mundo - Amo-te! - sem
embaraço
E quantas mil vezes, de te
ter, eu desisti
Fico na saudade de te guardar
num abraço
Apenas miragem do corpo que
não senti
Vivo na ilusão dum amor;
eterno cansaço
Mas não deixei de te amar, tal
não permiti
Deste sonho de amor não me
desembaraço
Apenas me acuso de um amor que
omiti
E por calar um amor sofro de
vil solidão
Silêncio covarde que não
merece perdão
EM - IMPULSAÇÕES - EMANUEL LOMELINO - CHIADO EDITORA
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