segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Inquietude - CECÍLIA VILAS BOAS

Ouço-te silêncio.
Diz-me o que sinto
O que anseio
O que me sufoca!

Esta inquietude permanente
Sem razão aparente de ser
O vazio profundo
Do querer e não querer.

Estou aqui
Vou, não sei onde
De onde venho, não recordo!

Nas horas do desencontro
Fecho as pálpebras da vida
Perfumo de tomilho a alma
E parto, nas pétalas dos lírios brancos.

EM - O ECO DO SILÊNCIO - CECÍLIA VILAS BOAS - ESFERA DO CAOS

Sem comentários:

Enviar um comentário