continuo a perguntar por ti ao tempo.
haverá ainda tempo e aquela nossa brisa
que se ria para nós quando nos abraçávamos?
gostava de ser outra pessoa para assim
não permanecer na calçada deste beco sem saída.
permaneço acorrentado
agarrado às paredes e amarrotado por dentro.
faltas-me na vida,
concluo agora tarde, será?
EM - SOFÁ DE ILUSÕES - GONÇALO LOBO PINHEIRO - TEMAS ORIGINAIS
Sem comentários:
Enviar um comentário