Quando o arquipélago aperta
perto! longe
A mão dos continentes
Quando a ilha rasga no deserto
uma cicatriz de pedra
Iamais o crânio de sol! no mastro da solidão...
Uma pedra no deserto + um dragoeiro
Um anjo da guarda! no útero da paisagem
Não! na ilha
Toda a palavra é útero de sete pedras
E
Toda a pedra é um poeta bissexto
Leva quatro anos de pudor
E quarenta & tantos de paixão
Para inundar o deserto da estiagem
Com o dilúvio de chama que bebe
Nas crateras do jazz & batuque da esperança
EM - A CABEÇA CALVA DE DEUS - CORSINO FORTES - DOM QUIXOTE
Não faltam oráculos, nos dias de hoje.
ResponderEliminarEste tem lampejos de classicismo, o que me surpreendeu. Recordei!
Não espero ir ao encontro deste ou de outro, dão sempre o "contento", no emaranhado das ambiguidades respondidas.
Grata.