quarta-feira, 19 de outubro de 2011

7 - ARMANDO SILVA CARVALHO

Por isso eu desfolho o testamento
da que irá renascer após estas palavras.
Palavras ou rebanhos soltos, carne de morrer
em sacrifício,
inocente prosa que mal se desenvencilha
da roupa pegajosa
onde deixaste dormir os insectos
nascidos na pungência
das horas,
no calor dos casulos da dor,
da paciência.

EM - DE AMORE - ARMANDO SILVA CARVALHO - ASSÍRIO & ALVIM

Sem comentários:

Enviar um comentário