terça-feira, 5 de abril de 2011

Pela graça...* - ANTÓNIO RAMOS ROSA

Pela graça que tem tão subtil
vê-la é ver o branco iluminar o tema
que não havia nem latente nem abstracto
como se apenas se abrisse o leque
da página que em si subisse a uma alta estância
E quanto se diz é produzir o acto iluminante
que faz ser visto o movimento de estar vendo
a animação silenciosa de um vazio navio
que é só feito do vento de não haver mais nada
do que o estremecimento do silêncio na palavar

EM - DELTA/PELA PRIMEIRA VEZ - ANTÓNIO RAMOS ROSA - QUETZAL

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