quinta-feira, 29 de julho de 2010
VII - Soneto - SÉRGIO FRANCLIM
Aborreço-me, perco-me sem alma;
Divago pelo abismo sem sossego.
Oh! Procuro ter sorte, sentir calma:
Não ter dados na cama do aconchego.
Tentações rodopiam. Outras vidas,
Presas nos pensamentos libertinos,
Como se fossem 'stradas percorridas,
Iludem-me com mansos desatinos.
Seguir belos fascínios, seguir?
Abandonar castelo? Cavaleiro
Sempre ser sem terror pelo porvir?...
Oh! Padeça essa musa. Seja morta
Na solidão de um pálido mosteiro...
E não bata juiz na minha porta.
in... Eterno viajante - SÉRGIO FRANCLIM - Ministério dos livros
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Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
ResponderEliminarClarice Lispector
Agradeço seu carinho...Beijos!!
Olá Manu!
ResponderEliminarEstou aqui apreciando a sua escolha para hoje!
Sempre brilhante!
Você está lá em meu blog!
Beijos com meu carinho