LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Nessa capa que é porta,
solidão acompanhada,
tão profunda...
que no fundo é quase nada.
Abro a porta.
Que enrosco!
Me encosto nas paredes
dessa casa de palavras, tão estreitas,
que no fundo é quase nada.
Eu percorro os corredores e
dirijo-me à janela entreaberta.
Na varanda uma rede.
Me espreguiço,
me enguiço,
quase nado nessas águas tão profundas
do meu ser
que é quase nada.
Que estranho!
Vejo-me vindo ao meu encontro...
Me levanto do balanço e encosto na parede, assustada!
Ouço a guerra ancestral.
os navios se atracando,
os rumores de tambores,
multidão que vem chegando.
Não! Não é festa.
É a tinta dessa casa escorrendo na parede
desse ser que é quase nada, aquarela!
EM - GRANADA - ELIZABETE NASCIMENTO - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário