LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Pai, te vislumbro na janela do tempo,
Naquele mesmo degrau sentado.
Fumando teu vício, o cigarro,
Queimando entre teus dedos o tempo.
Pai, tinhas olhar de avelã,
Toldando a melancolia.
Num marejar de alegria,
Ao acordar pela manhã!
Teus dedos amarelecidos,
Traziam ternura nos gestos.
Traziam amor nos afectos.
Traziam silêncios entristecidos.
A vida era do tempo de outrora, dura!
Como era duro o pão de cada dia!
Como buscar alimento e alegria,
Para tanta boca da vida futura?
Pai, o degrau de pedra permanece lá,
Num misto de orgulho e saudade!
Nele vislumbro toda a tua verdade!
O fumo do teu cigarro, sente-se ainda por cá.
EM - A CASA VERDE ESPERANÇA - MARIA CABANA - IN-FINITA
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