LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Na praia de águas cristalinas,
Uma gaivota solitária voava,
O seu coração, cheio de fascínio,
Pelo mar que tanto a amava.
O seu voo gracioso e livre,
Pairava sobre as ondas do mar,
Nas asas, a brisa relembrava-lhe,
A liberdade de puder viajar.
Naquela praia de areia sedosa,
Onde as marés seguiam o seu sentido,
Nas rochas encontrava a sua casa,
E no mar encontrava o seu abrigo.
Nas manhãs de sol resplandecente,
Ela dançava entre raios de luz,
Refletidos nas águas brilhantes,
O seu amor pelo mar a conduz.
Nas noites de lua prateada,
A gaivota pipilava a sua canção,
Ecoando pelos mares sem fim,
A expressão pura da sua emoção.
Mas o tempo passou, implacável,
E chegou a hora de continuar em frente,
A gaivota, relutante, compreendeu,
Que a sua jornada precisava ser diferente.
Com lágrimas nos olhos de pena,
Ela alçou voo em direção ao céu,
Deixando para trás a praia serena,
Mas o amor por aquele lugar jamais desapareceu!
E assim, a gaivota sem rumo partiu,
Deixando as suas marcas na areia,
A sua alma livre, o coração ferido,
A saudade a acompanhá-la na veia.
E mesmo que voe por outras paragens,
Sempre haverá um rochedo que não a esqueceu,
a sua presença marcou aquela praia encantada,
E beleza do mar que a envolveu.
Gaivota, símbolo de liberdade,
Que amou este mar com paixão,
Deixe que as suas asas a conduzam,
Para novas aventuras na imensidão.
Que o seu voo seja eterno e audaz,
E que a praia a guarde em memória,
Como a gaivota que amava o mar,
E se recusava a partir daquela história.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS VIII - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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