LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
És tão amorosa!
Perdida entre os meus poemas
Encontrada nas esplanadas dos cafés
Perdida entre a pontuação e as letras que desenho
Encontrada nos abraços que damos sempre que estamos juntos
Perdida entre a minha alucinação de escritor
Encontrada no final do meu braço, com os dedos entrelaçados
nos meus!
Amorosa! Tão Amorosa!
Encontrada e perdida na inspiração que chega e abala
Encontrada e perdida na surpresa dos que nos cercam
Encontrada e perdida na areia da praia onde passeamos sem tempo
Encontrada e perdida na relva e nos bancos de todos os jardins!
Amorosa! Tão Amorosa!
Delicada e ausente, na memória perdida de um sonho de infância
Delicada e presente na inscrição da alma de um instante de luz
Suave olhar de olhos brilhantes esboçados a carvão pelas mãos sujas
de dor
Rosto de uma letra só, símbolo de um amor eterno de uma
saudade única
Sentimento louco de incerteza tamanha que o inconsciente idólatra
Brisa que sopra nas manhãs de nevoeiro onde areia acaba e o mar
abençoa
Recado do vento nas chuvas de inverno trazido nas folhas de uma
planta seca
Xaile bordado de negro vestido que protege o corpo de um olhar
qualquer
Vulto da noite, sem rasto nem cheiro que me invade a sombra
do meu candeeiro
Sem luz o meu aparo escreve com tinta cristalina das lágrimas
sofridas num poema.
EM - DUELOS POÈTICOS - COLECTÂNEA JOÃO DORDIO - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário