LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Era tarde.
Sentado no balcão do bar sorvia mais um copo.
Ao canto, numa mesa, ela estava sozinha, absorta nos seus
pensamentos, e também ela bebia um copo.
De quando em vez dava uma “puxada” no cigarro
que logo de seguida pousava no cinzeiro.
Outras vezes, levantava o olhar para a sala e foi nessa
altura que reparou que eu também reparara nela.
Esboçou um sorriso.
Levantei-me, dirigi-me à sua mesa perguntando-lhe
se me podia sentar ao que ela acedeu.
Perguntei o seu nome, disse-lhe o meu,
perguntei se queria conversar, respondeu que sim.
E passaram-se algumas horas, a companhia estava
agradável e a noite lá fora “caminhava” lentamente.
Fiz-lhe um poema, sorriu e agradeceu.
Quando as portas do bar se fecharam era tarde.
Levei-a a casa, parei o carro, ficamos a conversar
mais uns instantes e despedimo-nos.
Saiu do carro e caminhou em direção à casa,
a meio do caminho parou e voltou-se para mim.
Acenou com a cabeça.
E eu subi.
EM - APENAS PALAVRAS E OUTROS CANTOS - ANTÓNIO SOARES FERREIRA - IN-FINITA
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