LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
A bala corre
O tempo como a carne morta
A foto apaga
O timbre some da memória
E o estado faz a grande encenação
Senão prescreve ganha absolvição
E a mãe chora e ninguém sabe de nada
Somem vizinhos e os amigos pedem calma
E o recado tem odor da flor
Então calaram quem tanto falou
Perna sem pele, cabeça aberta, costela quebrada
Porta arrombada, goiabeira baleado
E o jornal fala em briga de bar
Mas a boca pequena sabe quem mandou matar
Mandou matar, mandou matar, mandou…
Se eu desafinar é a bala na garganta
Se eu desafinar é a bala na garganta
EM - ELAS E AS LETRAS: SEMENTE, PRESENTE - UM LIVRO PARA MARIELLE FRANCO - COLETÂNEA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário