LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Com o nosso abeirar, teus olhos vão crescendo e neles fico
pássaro de fogo atrapalhado no encantamento de serpente alada
emboscada.
Estou sem norte e em ti sou agulha de magnetismo à sorte,
que se afunda na fixidez do teu fitar.
Trago-te rosas. Não, não as cortei, foram por mim pintadas
com estrelas cadentes que dos céus arrebatei.
O perfume que sentes é do desvelo que tenho tido com todas
as outras cheirosas irmãs, que em mim tenho vindo a cultivar.
O que fez que me resignasse a ficar sempre a um passo
de te amar?
Que punhal amargo golpeou a desdita? A sorte?!
Olha para os prantos mudos nas janelas que clamam
por bondades e eu e eles reféns do teu tácito calar.
Nada dizes, então partamos no corcel de fogo que se avizinha
e procuremos rio cremoso de absurdidades, onde possamos
remar com remos por inventar, para que fiquemos circunscritos
à muita, ou pouca capacidade…
… De sonhar.
EM - PALAVRAS ESCRITAS, PALAVRAS PINTADAS - ANTÓNIO CAPELLA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário