terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Tempo que me foges… - MANUEL A. RODRIGUES

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Quanto queria saber parar o tempo,
Aquele tempo que me foge,
Que me cria este lamento,
Mas ninguém me escuta, ninguém me acode.
Tempo que foges de mim,
Não me deixas as ideias terem fim,
O tempo que ontem me sobrou,
Hoje tanto… tanto… que me faltou.
Ah…!!! Se eu soubesse parar o tempo,
Tantos projectos a que daria provimento,
Tempo, porque não páras?
Tens sempre pressa em correr,
Pára!!! Descansa!!! Deixa o tempo de ti em mim acontecer.
Esse teu tempo… tão fugidio,
Como um animal selvagem e vadio.
Quanto queria recuperar o tempo perdido,
O que não construí... o que queria ter construído.
Perdido no tempo, de querer fazer tudo num momento,
Momento, em que não fiz tudo o que quis,
Não me deixou ser feliz.
Oh…!!! Tempo malvado!
Porque não descansas e ficas em mim sossegado?
De tanto caminhares não te sentes cansado?
Tempo andas sempre diligente,
Não sabes andar para trás, só conheces o andar para a frente,
Oh!!! Tempo perdido… sempre avançado… sempre vencido…

EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS VII - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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