quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Moldura - CONCEIÇÃO FERREIRA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link

Pudesse eu não ter dúvidas, incertezas,
Soltar toda a alegria das represas
Deitar-me num leito a céu aberto
Alucinar o olhar na solidão dos campos
E permutar o tempo dúbio pelo certo.

Pudesse entrelaçar silêncio pelos dedos
E nele baloiçar livre de medos,
Pintar e dourar o meu firmamento
De azul luminoso e de sol-posto
E nele emoldurar a vida, o rosto.

Pudesse eu decalcar esses encantos
E nunca… nunca… em nenhum momento
Volveriam a mim teimosos prantos!

EM - OLHAR A ESCRITA - CONCEIÇÃO FERREIRA - IN-FINITA

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