LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Quando fecho os olhos
sem dormir, as palavras
dançam e rodopiam
numa amálgama sem par
Palavras fugidias
no mistério da noite
Memórias
retidas dos livros que li
Histórias
contadas à lareira
pela minha avó,
que não esqueci.
Nessas palavras
correm ilusões,
no rio dos abraços.
Desaguam na foz
amores aos pedaços.
São palavras soltas
que caso em harmonia
no meu poema.
Os dois, abraçados ao Morfeu,
da noite se fez dia.
Não o encontrei.
Perdeu-se no limbo do sono
Ou no arquivo da poesia
Nunca foi editado
Nunca ninguém o leu
Vou encontrá-lo um dia
EM - SOMBRAS - TEMPOS DE ESCURIDÃO. TEMPOS DE LUZ - COLETÂNEA - IN-FINITA
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