LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Aos meus filhos e companheiro de viagem. Daniel, Rafael e João.
Precisamos de tempo para nos adaptarmos
Às mudanças, transformações inertes, crenças que nos fazem ter.
Precisamos reagir, opor-nos, arriscar
Vender os bens alienáveis de uma vida presa, soltar as verdades
Gritar somente porque sim, ouvir o eco da reverberação
Agir agora, nunca, talvez amanhã
Morrendo lentamente, lentamente deixando ficar
Navegando através das almas que perdemos
Num mundo morto, inerte, nobre, raro, que se perde
Vendo as sombras que passam, gritando, absorvendo a realidade
Fazendo-nos crer numa realidade virtual que não existe,
Criando aqui, ali e mais além,
Diletantes acreditares que a sociedade nos faz crer
Ao mesmo tempo que morre e nos faz morrer também
Lentamente…
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL - COLECTÂNEA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário