terça-feira, 5 de abril de 2022

400 mil vidas perdidas - JOSESSANDRO ANDRADE

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Um imenso cemitério
A obra do presidente

Se acostumou morrer
Um País que está doente

A banalização da morte,
Ele ri da cara da gente...

Acumulando cadáveres
Essa corja assassina

Com seu chefe genocida
Gestor da carnificina

Em seu governo da morte
Promovente da chacina

Já são quatrocentas mil
Vidas que foram perdidas

Debocha de todo luto
Das famílias destruídas

Carniceiro que zomba
Cá das dores mais sentidas

Já são mais de quatrocentas
Vidas que foram perdidas

Para onde vamos nós
Nesses becos-sem –saídas?

 EM - ECOS DO NORDESTE - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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