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Serão horas de fora? Ou fora de horas?
Ora ou oral,
Que horas serão, afinal?
Oh maçada! O meu relógio estancou!
Além de hora e em fogo de fora?
Há quantos presságios de tempo a tempo...
Lamento o meu relógio estar tão desatento.
Impossibilitando-me de trilhar este agora fenomenal
Ou hora, difícil se encontra este encontro.
Fora em que o sonho alenta, lento e marginal.
Hora e som de rouxinol, terno, quase chora.
Outrora diversa,
Hora de sombra, tamanha de tempo, seja melhor
Flora feita, de simpatia e nostalgia.
Dos ora que fora de hora em hora.
Hora dos solitários. Vários.
Passam horas. Passam fora.
E dos ora que o tédio queima sem apregoar.
For'aqui dos que te querem.
Hora dos que teimam noite e dia...
Cora do mar e do mar paladar...
A mar. Amar.
Hora de acordar. Pedem ao tempo para os avivar.
Fora de febre e de calma,
Hora em que se arruma o som
E o seu em tempo, e se benze o luar.
Fora dos truques e magia.
São ilusões sérias para recordar.
Hora de pensar.
Para existir e criar.
Aflora da saudade e reflectir, e dar.
Como me sentes, tu, eu e para te pintar...
Hora das artes. Aperfeiçoar...
Fora dos que não estão e querem ficar.
Hora dos que imaginam sem se lembrar...
Fora de ti, somente um nome.
Raça, asas, sei lá se para voar
Hora dos órfãos, consolar,
E dos que não têm ninguém para abraçar.
Fora dos que sofrem e dos presentes.
De olhos curiosos a compor e a falar.
Hora de vir... na hora. Fora de sol, ávido de luar agora
Hora ao minuto para mim e ti e na hora,
Fora nem mais um minuto, vem, vamo-nos poetizar.
EM - VERSO & PROSA - COLECTÃNEA - IN-FINITA
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