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Tarde, tarde, é tão tarde!
O sonoite vela e arde
as nuvens sobre os montes...
Incerto vai o tempo,
dele a mão na minha mão:
a menina tange, aguça o sino,
a moça açula, aboia o gado,
a quem passa, a porteira acolhe!
Trás de mim, devagarinho,
eu puxo o fio, eu cardo o pano,
bordo a cor, o chão, o sonho,
– são pedrinhas de brilhantes,
le chemin vers les étoiles!
E enquanto venta o vento,
e enquanto enlua a lua,
entanguida choco eclusa
o ovo azul da noite
– para asas de dragão me dar.
EM - VERSO & PROSA - COLECTÃNEA - IN-FINITA
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