LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Sapo sabe adivinhar
Que o rio vai encher
E a água que correr
Pode até lhe carregar
O socó sabe pescar
Mergulhar na água fria
O tetéu que é vigia
Nem agride nem atira
A natureza me inspira
Para fazer poesia
Dá vontade de rimar
Admirando a serpente
Usar apenas um dente
Para o veneno injetar
João de barro arquitetar
Sua própria moradia
E o saguim que assovia
Pendurado numa imbira
A natureza me inspira
Para fazer poesia
Sabiá que se alimenta
De pimenta malagueta
Não faz nenhuma careta
Pode arder mas ela aguenta
E o guará quando entra
Na roça de melancia
Seja noite ou seja dia
Madura ou verde ele tira
A natureza me inspira
Para fazer poesia
EM - ECOS DO NORDESTE - COLECTÂNEA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário