LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Como exaltava o poeta,
Em outros tempos
De nacionalismo e galhardia,
‘Meu Brasil brasileiro,
Vou cantar-te nos meus versos’.
Mas hoje, não mais.
Sentimos falta desse Brasil,
De belezas e riquezas,
Exuberância de norte a sul.
Onde as águas do Atlântico
Vêm beijar e reverenciar,
Onde pisaram tantos ancestrais
Cheios de esperança
E vontade de labutar.
Essa terra quase infinita
De coqueiros e sabiás,
De brisa boa e gentil,
Que acolhe de braços abertos
Gente de todas as cores e origens.
Em qualquer lugar
Dessa terra generosa,
O estrangeiro se torna brasileiro
Num abraço acolhedor.
Um Brasil de muitas línguas,
Costumes diversos e longínquos
Enriquecendo nossa cultura,
Acrescentando novos valores.
Arte multicolorida,
Alma gentil e sofrida
Buscou acolhida
Por entre coqueiros e arados.
Gentil mãe da cultura indígena,
Que outrora vivia sua liberdade
Hoje se consome no fogo
Do insaciável capitalismo.
Cada brasileiro e brasileira
Almeja salvar sua pátria,
Mãe gentil,
Abandonada e esquecida.
Em cada canto desse Brasil
Há uma filha ou um filho
Agradecido ou esquecido
Mas sempre acolhido.
Em noite de seresta e lua cheia,
Talvez sem a doce melodia,
Mas com o crepitar de sua mata,
Os Paus-brasis a clamar em silêncio.
Um gigante adormecido
Que teima em não se reconhecer
Entre os grandes do mundo
Na sua humildade em servir.
Já se vão quinhentos anos
Ou antes, milhões de dias e noites
Na escalada do tempo,
Escola que talha o curso da vida.
Vida próspera e promissora
De quem sonha e acorda com o sol,
Trazendo na bagagem
Trabalho e esperança.
Esse Brasil que sonha
Acalenta e embala
As verdades secretas
De um futuro radioso
Onde seremos irmãos
Da natureza escondida
Em cantos mais recônditos
Desse manancial inesgotável.
EM - ECOS BRASIL - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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