sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Legítima Defesa – MARILDA RIBEIRO

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Confesso que julguei, liberei, juntei, aprisionei e
Matei alguns sentimentos, mas, foi em legítima
Defesa da sobrevivência.
Em todo julgamento eu como juiz supremo ouvi os
Argumentos, alguns foram cortados em pequenos pedaços
E foram deixando de existir.
Outros tantos aprisionei no mais elaborado laço e
Guardei num lugar de destaque e sempre me reforça
E conforta.
Alguns liberei ao longo da jornada, precisava
Passar, seguir e atravessar, flutuar onde não havia
Estrada pra caminhar.
Verdade que alguns morreram sem clemência
Nem piedade, por falta de cuidados, quando na
Verdade até de mim me esqueci.
Como supremo da corte, proferi a sentença; que
Tenhas ao menos o direito à liberdade, foi legítima
Defesa da sobrevivência.

EM - VERSO & PROSA - COLECTÃNEA - IN-FINITA

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