LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Olho para ti, triste e incrédulo
Sinto que me roubaste o desejo de saber
Neste viver amorfo e sem aplausos, uma aferrada dúvida
O que é que eu ando realmente, cá a fazer
Mesmo sendo uma causa desarmada
Um tempo, cada hora marcada, que não dispara
É a lágrima que me escorre lenta, na face avermelhada
Como um laivo do coração, que se nota, à vista
desarmada
Olha tu agora para mim, de frente
Faz com que o passar das horas e dos dias; das coisas boas,
me torne crente
Sei que também és douto e dormente
Sabedor e de versado andar paciente
Porque estás fixo a uma base e te moves com a astúcia de
um ponteiro
Tão declarado e tão explícito, nesta tela de palavras
De tudo o que no Mundo se passa, o teu cunho pessoal, é
o pioneiro
Formal e preciso, neste teu rasto tão marcante, o meu
quotidiano, tanto LAVRAS !!...
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS VI - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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