LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Toda desgadelhada
De chinelinho de dedo
Simplesinho, Bem surrado
Que, por mamãe, fora reaproveitado.
De redes de cebola lançadas ao descarte,
Com tranças foi remodelado
Feito aquele vestido de chita
Que a mãe costureira remendou
E fez um lindo babado
Queria ser professora
Mas deixaram em minha mão
Apenas uma vassoura
Feito a gata borralheira
Toda suja de carvão
E naquele velho fogão de lenha
Chamuscada na cinzeira
Sonhava a menina tristonha,
Quando lia, viajava,
Para outro mundo se transportava.
Não sonhava em ser princesa,
Queria ser a que o mundo mudava
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÃNEA - IN-FINITA
Com muito orgulho assinamos esta antologia
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