LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
A arte não tem de se aliar
À estrofe pranteada
E à lamechice desalinhada
No metro, um homem sem forças
Tenta levar os sacos da filha gorda
– ela nem sequer se apercebe que ele está a morrer
É nos sulcos de ingratidão delineados pela filha
Sobre o amor desse homem
– aquela luz de Shakespeare alumiando o mundo –
que a poesia, silenciosa, se esgueira para cantar
o coração de todos os vagabundos
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS VI - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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