segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Saindo da caverna - VERA DI BOMFIM

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Quando por terra amarras deixei,
Os meus olhos ainda embaçados
Depararam-se ante verdades e caminhos ampliados,
Incógnitos, mas iluminados.

Foi como se diante de um espelho estilhaçado
Eu, me visse, em muitas imagens, refletida.
Como se, descerrando os véus em que eu estava retida,
Pela primeira vez eu percebesse minha multiplicidade.

Então percebi que nada do que fora antes se perdera
Apenas, agora se refletia em suas reais cores, luz e sombra
Apenas não estava no tempo e caminhos que se alumbrava,
Para minha alma que, deixando suas amarras
Saíra da sua escura caverna.

EM - MULHERIO DAS LETRAS NA LUA - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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