domingo, 8 de agosto de 2021

Pausa - GRAZIELA BARDUCO

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Eu assim, desesperada
Na pausa que o mundo fez
Gritei bem mais de uma vez
Só pra não me ouvir calada
E o silêncio fez morada
Em meu peito foi sutil
Sem saber me ser gentil
Debochou de meu protesto
E hoje entendo que detesto
Este exílio em meu covil.

EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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