LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
O que esperas agora?
Que eu permaneça inerte desnuda da inocência?
Que eu contenha meus gritos e segure as máscaras dos que me julgam?
Que eu recue diante do acoite cruel – essas regras infames.
Agora Não!
Espalharei sim os fetos e fatos, não há mais o que temer.
Explodirei alegorias em alegrias enquanto me corre o sangue,
Direi segredos reservados e amarei com desejos íntimos e profanos!
E nem penses que é fim
Revigore-me com os limites que não me imponho
E deleito-me em suspenses como quem pode controlar-se e não...
E sempre mais adiante, esperando novos passeios de rumos incertos...
A loucura talvez pareça de tudo o que mais se aproxima,
Pode não ser, mas acredite na quimera de uma alma menina.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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