sábado, 10 de julho de 2021

Teorema - FERNANDA DE QUEYROZ

LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Conheçam a IN-FINITA neste link

O Te o tempo simplesmenTe
Ofereço-te, um Te para além da metafísica ou do calendário
Anteontem foi perdoaTe,
Ontem dizia amigoTe
Hoje digo namoroTe,
Amanhã minha vida é se(r)Te
Sempre. AmoTe,
Todos os dias acordoTe, salto terrestre lunar e solar
De graça lavoTe, as pálpebras
com chuva
mimoTe.
Nesse corpo do tempo sagrado AngeloTe,
OlhoTe como os lírios no campo
QuestionoTe, porque os meses mentem seus nomes,
setembro não é o mês sete
novembro não e mês nove
e nem dezembro é o mês dez.
O novo ano começa à meia noiTe
e o dia só começa quando o sol nasce, e nasce a luz.
DesafioTe, porque é urgente mudar o calendário
A hipnose coletivaTe,
AfastaTe do planetário, das rotas da terra e das galáxias.
MudaTe, pelo calendário na relação harmónica,
consciente da frequência geométrica quântica.
CentroTe, centrado no aqui e no agora.
AtentoTe, ao que criamos, em contato
com a onda dimensional da criação,
o AMOR.
Sempre, Amote.
Perco-Te, nos apegos, à crença
aos ditos e desditos dos outros.
ExperimentoTe, na dádiva.
NamoroTe, pela mão.
AgradeçoTe, na alma.
AmoTe... todos os dias do calendárioTe
RenasçoMe.
EntornoMe pela mesa e massajoMe.
Com livros perfumoMe, o meu corpo jardim,
RespiroMe à fragância viciante
O sol, almaMe nos reflexos da minha natureza mutante
BronzeiaMe a pele com livros.
EmergeMe a cada sete segundos, a efémera idade.
ConstatoMe como unidade vital.
LeioMe caminhando por aí transfigurada.
As leituras são a morte dos seres do meu jardim.
EncontroMe com narciso, o meu reflexo solar.
Sempre, AmoMe.
NasçoMe das palavras dessa união de facto
ExperimentoMe, na dádiva.
NamoroMe pela mão.
ConvivoMe com a literária verdade
no calendárioMe se a morte é um mito
a minha vida não.
E o Me… existe porque há um Te.

EM - MULHERIO DAS LETRAS NA LUA - COLECTÂNEA - IN-FINITA

Sem comentários:

Enviar um comentário