sexta-feira, 11 de junho de 2021

Bendita - CRISTIANE BEZERRA

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Bote sentido
Pra tudo que é ouvido e lido
De repente um sorriso
De cinismo ou atrevido
Mensure a vida
Colha a parte já brotada
Na veia central da alma

Careço arremessar os medos
Bem para fora dos meus desejos
Informo que não morro na próxima esquina
Apesar da ferida feita com gana, fúria e intenções malignas
Sangro até refazer a artéria que renasce dura e lança fora
Lágrimas

Não suporto a crueza do que você me serviu
Palavras com tons fúnebres
Clareza não provém delas
Me cubro de sentimentos infinitos
Pela bênção das mulheres todas
Que carrego em mim

EM - ELAS E AS LETRAS (INSUBMISSÃO ANCESTRAL) - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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