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As folhas mortas anunciam:
Gritos, fome, lágrimas, solidão.
É apenas outono...
Seguimos como marionetes
No jogo dos egos perversos
Das chibatas que espalham sangue
Há séculos.
Ouço o choro dos inocentes
Deixados à míngua, à própria sorte
Vejo os mesmos crápulas
Com suas promessas falsas,
Mantendo o status quo que lhes agrada,
Fazendo reféns aqueles que lhes ameaçam
Há séculos.
Roda mundo, roda pião
Rodamos todos no globo da morte
Perdidos no mar de lama
Não visto pelos ingênuos incrédulos
Que insistem em seguir o leme
Mentiras, mentiras, mentiras
Há séculos.
Loucos sonhadores, artistas
Chicote neles
Loucos ativistas, opositores
Tortura neles
Loucos todos que querem um mundo mais justo
Sem piedade para eles.
É apenas outono...
De mais um ano de nossas vidas
À espera do sol de verão
Das gaivotas bailando sobre o mar
Sem choro, sem fome, sem solidão
Com os sorrisos sinceros das crianças
E o vento varrendo as folhas mortas.
É apenas outono...
EM - PANDEMIA DE PALAVRAS - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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