segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Mata Branca - ANTÓNIO JOSÉ DE OLIVEIRA COSTA

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Estou em disparada pra te ver
Já sinto as porteiras do meu coração a bater...
Pra adentrar-me num mundo,
No meu mundo,
No nosso mundo,
Eu e você
Preciso envolver-me em ti
Pra resgatar partes de mim à mercê...
Já me perco nos números de quantas vezes sonhei contigo
Mata Branca do meu Sertão querido!
Chão caloroso e sêco que me acarinha...
E padecendo sem água,
Bebemos das lágrimas de seus guardiões
Sobrevivendo como por encanto e felicidade!
Absorvo esse Bioma já em fusão ao meu DNA
Eu sou você
Você sou eu
Posso, mas não quero jamais retirar-me de ti
Retirante errante seria, eu sei
Sabendo também do quanto é o padecer...
Porque sei que mesmo longínquo estando
É acesa a certeza que sempre em mim estaria você
Rompi a Caatinga em vaquejo veloz
Meu cavalo boiadeiro nunca refuga o estradeiro
Jurema preta, Testa de touro não me rasgou
Passei, salvei
Valha-me Deus!

EM - ECOS DO NORDESTE - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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