domingo, 17 de janeiro de 2021

Fragmentos - LENHA DIÓGENES

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Frágeis,
caminham pelas ruas escuras.
Pobres,
descem as ladeiras
em busca
de pão, de poesia.
Errantes,
despem-se das frias e estéreis lembranças.
Indefinido sentimento,
indefinida palavra.
O presente é feio, corrompido.
A métrica do poema,
na imagem noctívaga,
perpassa os encantos.
O combate, na sociedade dividida,
devora o poeta.
Invoca a força anônima
para eliminar
a guerra, a dor.
Um alquimista
recorta e cola
os fragmentos de lutas antigas.
Na urdidura do poema,
a denúncia das atrocidades,
anunciando a possibilidade
da transformação histórica.

EM - PANDEMIA DE PALAVRAS - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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