LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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Prefiro morrer em estilhaços de palavras a fala perdida
Estou farta da quietude
A andar pelos cômodos em busca de companhia
De tentar achar um ruído na minha alma
Já falei com o calor do fogão, silêncio
Ouvi pios da pia, nada disseram
E ao abrir a geladeira explorei o frio glacial
Com urgência quero diálogo, preciso da troca, da fala de viver
É a solidão que passa o tempo a discursar
No inanimado estou a ser, nessa insanidade contida
Com ânsia da volta dos dias que farfalham
E bailam na minha alma tão barulhenta
Pois de companhia e de sons são feitos meus sonhos e pulsam
meus dias
A normalidade que de pronto anseio a voltar
EM - PANDEMIA DE PALAVRAS - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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