sábado, 14 de novembro de 2020

Poema da boca da noite - FREDERICO DANTAS VIEIRA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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E a noite me veio e então escrevi.
No malabarismo dos pensamentos.
Entre a alcova dos sonhos despertos, percebi
no segundo calado, versos, a penumbra e o tempo.

Era a poesia a me trazer alento.
E um sorriso suave me visitou o rosto.
Ah e o motivo tu sabes, soa ao vento
no olhar perdido neste canto sempre exposto.

Eu, desse amor e dessas madrugadas.
Nas horas tão lentas e ritmadas.
Eu, dos poemas tão cotidianos.
Eu, simples e perdido no meio dos planos.

Então escrevi noite a dentro,
de mim que sigo assim no olhar marejado.
Na corda bamba dos instantes e intentos
escapando do soco, na boca da noite acordado.

EM - PALAVRAS NÔMADES - FREDERICO DANTAS VIEIRA - IN-FINITA

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