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Olho para o espelho
E vejo desaparecer os meus traços de menina
As rugas que começam a aparecer
Fazem-me esquecer
Que já fui pequenina.
Quantas vezes chorei
Agarrada às saias da minha mãe?
Quantas lágrimas deitei
Quando fui mãe também?
Agora tenho medo
Muito medo do futuro
De não conseguir proteger
A minha pequenina
Desse presente tão duro.
Onde as pessoas
Perderam os sentimentos
Onde não existe o amor verdadeiro.
Mas eu irei estar sempre aqui
Porque ao teu lado serei feliz
E é isso que o meu coração me diz
Para te amar eternamente
Até eu ser velhinha
E saíres da minha mente
Pois um dia
No meio da minha demência
Eu me esquecerei da tua existência.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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