LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Imagina se tivesse como falar?
Toda essa ebulição de palavras e pensamentos
que movimentam a minha mente.
Se tivesse que expressar todos esses
processos de evolução que em mim habita.
um vulcão em erupção que aquece, ferve
a lava me lava as palavras com fervor.
Muitas vezes penso... onde vai parar toda
essa inquietação, pulsa, expulsa letras do coração.
Preciso assumir esse caso secreto, esse amor insano,
adúltero, ora santo, profano entre lápis, papel,
letras se agitam morrendo, nascendo estão.
como sim, como não. Engordam o rolo do papel
na mão, perdão, são coisas sem intenção, só invenção
de quem pensa que a vida é curta e não quer
passar em vão, costura uma colcha de retalhos
frangalhos pura emoção.
A dualidade de um ser que não crer no seu revelar
entre letras e outro ser que se entrega a essa paixão
desenfreada e curadora, fervida, mexida
que é a escrita em criação.
Digo sou poeta ou um louco sem razão!
Quantas vezes fui tachada de louca.
Mas era só felicidade.
A alegria desenfreada gritava a liberdade outorgada
numa carta assinada pela Fé.
(Ousadia de não ter medo de viver)
É estranho o mundo um caos cotidiano em chamas,
E um feliz passa pela rua cantarolando uma canção.
A multidão grita Louco!!
Recebe um rótulo aquele que tem uma
forma diferente de ver a vida.
Olá!! Você me chamou?
Sou um corpo físico perambulando
no meu mundo de utopia.
Quem me critica?
Ah!! É alguém que até hoje vive preso na gaiola da razão.
Há de se ter piedade de quem não solta seus grilhões,
que não transita mundos e nem as veredas da paixão.
E assim como louca.
Não te devo satisfação.
Alguém me aponta!!
E diz: Deixa, ela é louca de paixão!
EM - QUINTAIS - PATRÍCIA CACAU - IN-FINITA
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