LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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As árvores dançam ao som do apito de recolher
Não há silêncio absoluto
Só o meu, sem fim...
Neste aprisionamento sem delito
Recolho-me às mágoas e às cruzes,
muda, com olhos arregalados...
O vento açoita os blocos onde moram enganos
e me estranha porquê resisto
Mal sabe, que há tempos desisti de qualquer plano novo
De qualquer resto de sonho
Neste silêncio apenas rezo
e temo o ataque invisível
(deveria ser proibido lembrar que ser livre é bom. .e calar)
E neste engano dos sentidos, permitir que o vento sopre
meus ímpetos
E seque as lágrimas do medo...
É preciso enfrentar a coragem
para continuar como misoneísta reclusa.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS V - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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