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Deixei os meus pés
Caminharem na vida
Dissociados da minha vontade.
De tanto caminhar
Me vi perdida
Invadida da saudade,
De um amor bom.
Aqueles amores
Que sabemos eternos.
Aos olhos dos outros
Soam estranhos
Por serem modernos.
Mas que nós dois
Sabemos serem de muitas vidas,
De muitas estradas e partidas.
O amor que eu sinto
Irradia ao redor.
Faz-me tremer de pavor.
De não o poder acolher
De o ver partir antes de o ver.
De ser apenas
A nuvem passageira de mim.
O amor que eu cultivo
Nas passadas que os meus pés
Me obrigam a dar,
Às vezes parece ser amigo
Mas eu sei que é mais perdido,
No momento em que o aceitar.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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