LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
De que me servem asas de albatroz
plumagem esbelta de faisão-dourado
se não consigo voar p´ra nenhum lado
e esta visão de águia real que tudo alcança
rasa d´água esquece o rumo perde a esperança
para onde quer que siga é voo errado.
Eu só quero ser um pássaro liberto
voejar pelo teu céu sem rumo certo
onde pressinta que seguimos lado a lado
riscar o céu, planar ao sabor do vento
não interessa quanto tempo leve o tempo
se nas minhas longas asas fores grudado.
Quero ser a tua Fénix! Tua e de mais ninguém!
De que me servem asas de águia imperial
corpo imponente rainha dos céus sem rival,
mas que não voa para nenhum lugar
e que não permite que eu possa sonhar
em ser outra criatura, menos triste e banal!
Quero ser a Fénix que renasce das cinzas derramadas
por um fogo de solidão e de almas mal amadas!
Quero ser a Fénix que irá sobrevoar o passado
de maneira a que nunca mais o queira repetir!
De forma a que eu fique aqui para sempre a sorrir
e que esse passado fique bem lá trás, longe e enterrado!
Por fim, serei rainha, deusa dos céus, por inteiro
Hei-de amar-te cada dia como se fosse o primeiro
seguir em frente, imponente, pousar-te dentro de mim
E tu serás o meu rei, que me acompanhará por todo lado.
Alguém disposto a proteger-me e a ser o meu amado.
Alguém que me passe a ser o meu princípio, meio e fim!
EM - DUETOS DORDIANOS - COLECTÂNEA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário