LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELA AUTORA
com a voz rugosa
de quem contornou a noite
pelo lado da insónia.
Tremem-lhe as mãos.
Sente-se marginal.
O seu perfil, deslizando sozinho
através da chuva,
parece querer purificar-se.
Da janela do quarto
pode ver o mar.
A porta entreaberta enche
de ausência as pedras do cais.
Tão cruel, a solidão de um náufrago!
EM - A SOLIDÃO É COMO O VENTO - GRAÇA PIRES - POÉTICA EDIÇÕES
Sem comentários:
Enviar um comentário